Porque tudo muda ao entardecer.
Tudo é negro, tudo é breu.
Tudo resta,
mas nada é meu.
Apenas vagas silhuetas
recordam o meu vulto.
O meu vulto que não recorda
as vagas silhuetas.
Num desinteresse,
numa hora,
em que tudo se perdeu.
Porque tudo muda ao entardecer.
Tudo é negro, tudo é breu.
Tudo resta,
mas nada é meu.
Apenas vagas silhuetas
recordam o meu vulto.
O meu vulto que não recorda
as vagas silhuetas.
Num desinteresse,
numa hora,
em que tudo se perdeu.